sábado, 25 de agosto de 2007
HORA AGÁ
Gilbamar de Oliveira
gilbamarbezerra@ig.com.br>
Lento, contudo gradual e inexorável
Vão os anos passando, e envelhecemos
Quando menos esperamos, adoecemos
E chega, por fim, a hora inevitável
No leito de morte, circunspecto instante
O desconhecido traz o medo, vem a reflexão
As lembranças em torvelinho vão adiante
Como se um filme antigo estivesse à mão
É hora de contabilizar perdas e ganhos
Pesar virtudes e defeitos, pesadelos e sonhos
Enfim, resgatar a consciência do sufoco
Porque logo será tempo de prestar contas
Estas precisam estar em dia, sem delongas
No mais e menos da vida não há troco
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