Blowing in the wind...
It was easy to let myself go with the wind
and permit a flower to seduced me,
but saying good-bye to it
it's like making all my happiness disappear.
And in that so disconcerting ending,
I remembered about that hummingbird without a garden
that spreads it's kisses all around
that unique and lost field of jasmine.
Musing adrift and amazed then,
I flickered without route, thorn flag,
reached by the force of a harpoon.
Spinning around the falling blue skies,
a flame perishing, put out,
as that flower that never flowered.
and permit a flower to seduced me,
but saying good-bye to it
it's like making all my happiness disappear.
And in that so disconcerting ending,
I remembered about that hummingbird without a garden
that spreads it's kisses all around
that unique and lost field of jasmine.
Musing adrift and amazed then,
I flickered without route, thorn flag,
reached by the force of a harpoon.
Spinning around the falling blue skies,
a flame perishing, put out,
as that flower that never flowered.
Another great poem by Gilbamar. A Brazilian poet who has incredible poems and chronicles published on his blog - Gilbamar - Chronicles and Poetry . Please visit him to read more about him and all those lovely poems. He's got the translation button on his page so you can enjoy your reading in your own language.
Translation by Vanessa G.
DEIXEI-ME LEVAR PELA BRISA
Foi fácil deixar-me guiar pelo vento
e permitir que uma flor me seduzisse,
mas no gelo do adeus se foi o alento,
como se a alegria em mim sumisse
e permitir que uma flor me seduzisse,
mas no gelo do adeus se foi o alento,
como se a alegria em mim sumisse
E nesse desenlace tão desconcertante,
eu lembrava esse beija-flor sem jardim
que espalha o seu beijo a todo instante
no único e perdido campo de jasmim
Devaneando sem rumo, pasmo, então,
tremulei sem rota, bandeira rasgada,
atingida pela força de um arpão
Rodopiando pelo céu azul a cair,
chama fraca perecendo, apagada,
como essa flor que jamais chegou a florir
A minha amiga Vanessa, do blog Vanilla Lavender Blog, que reside atualmente nos EUA, tendo gostado do meu soneto acima, solicitou-me autorização para traduzí-lo para o idioma inglês como já fez com outra poesia minha. Fiquei muito feliz com seu primeiro trabalho e, envaidecido, novamente autorizei que ela fizesse a versão inglesa desse soneto e de tantos quantos ele quisesse e gostasse. O resultado é essa belíssima obra que hoje trago para vocês nas duas versões. Fiquei tentado a fazer a tradução também para o idioma espanhol, mas não me atrevi. Assim, convido meus amigos da Espanha, Chile, Argentina, Venezuela e Equador, ou quem souber falar e escrever em espanhol, para a execução dessa tarefa. A tradução para a língua espanhola pode ser feita nos comentários, o que me dará muito prazer. Prometo postar no blog e desde já agradeço o especial carinho da amiga Vanessa e das(os) amigas(os) que fizer(em) a tradução para o espanhol.