Mas a cadela, matreira,
E também agradecida,
Colou no padre de jeito
Por ser bichinha sofrida
Tornou-se a companheira
Para ser por toda vida
Calma, que eu vou explicar:
Para onde o padre saía
Ela logo corria atrás
E ao lado dele ela ia
Toda pomposa e fagueira
Era o que todo mundo via
Como foi atropelada
Por um motorista doidão
Ela tinha o maior cuidado
Ficava longe de caminhão
Na faixa de pedestre andava
Cheia de medo no coração
Até mesmo para a igreja
Ela o acompanhava
Pulava numa cadeira
E, caladinha, se deitava,
Não mexia com ninguém
E, decerto, até sonhava
Por vezes a cadela passeava
Entre os bancos da igreja
O toco de rabo abanando
Mas que coisa, ora veja!
E como que ia “sorrindo”
Desse jeito que caleja
...continua amanhã
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