sábado, 29 de setembro de 2007

A CADELA E O PADRE - PARTE II

Mas a cadela, matreira,
E também agradecida,
Colou no padre de jeito
Por ser bichinha sofrida
Tornou-se a companheira
Para ser por toda vida

Calma, que eu vou explicar:
Para onde o padre saía
Ela logo corria atrás
E ao lado dele ela ia
Toda pomposa e fagueira
Era o que todo mundo via


Como foi atropelada
Por um motorista doidão
Ela tinha o maior cuidado
Ficava longe de caminhão
Na faixa de pedestre andava
Cheia de medo no coração

Até mesmo para a igreja
Ela o acompanhava
Pulava numa cadeira
E, caladinha, se deitava,
Não mexia com ninguém
E, decerto, até sonhava

Por vezes a cadela passeava
Entre os bancos da igreja
O toco de rabo abanando
Mas que coisa, ora veja!
E como que ia “sorrindo”

Desse jeito que caleja


...continua amanhã

Nenhum comentário: