Ao longo de toda minha vida andei tentando cultivar a semente da tenra plantinha chamada felicidade com o máximo cuidado. Fui arando os espaços por onde caminhei, distribuindo sorrisos, engolindo em seco - algumas vezes também ficava aquilo preso na garganta dias e dias até, finalmente, descer goela abaixo quando a compreensão aliviava a mágoa no coração - os pescoções e sapos maiores do que minha capacidade de assimilar suportava. Precisei, como é de lei não escrita no relacionamento humano, renunciar tanto, baixar a cabeça incontáveis vezes, derramar lágrimas sobre o travesseiro enquanto refletia sobre fatos e atos, buscando entender o sentido de estar vivo quando inúmeros já tinham recebido o bilhete de ida sem retorno.
Fui percebendo, no passar do tempo, que para subsistir e ser completa a felicidade necessita de pequenas coisas do cotidiano, de detalhes simples, por vezes insignificantes, que fazem a grande diferença na contabilidade final e complexa desse estágio da existência tão anelado por todos nós. Todavia surpreendi-me ao descobrir o quanto a presença dos meus semelhantes é parte sin ne qua non dessa tal felicidade. Sem a presença imprescindível dos muitos próximos, em especial dos mais próximos como amigos, familiares, parentes e, claro, os amores, impossível seu desenvolvimento completo e sadio.
Porque a felicidade, compreendi e me alegrei com essa assertiva, não vem sozinha e repentina como algo avulso ou uma folha seca trazida pelo vento. Para acontecer e tornar-se real, palpável e desfrutável a felicidade, da maneira como nós seres humanos a enxergamos, há que ter por base sólida, o esteio indispensável para firmar-se e permanecer, as demais criaturas dividindo conosco as benesses de seus gloriosos frutos.
De que maneira, então, é possível encontrar o caminho mais plausível para alcançá-la? Como isso é possível? Onde descobrir os contornos desse misterioso e abstrato estado de vida tão ansiosamente procurado por todos os homens e mulheres? O apoio e incentivo dos pais na infância, a amizade na adolescência, os braços amorosos da namorada, a constituição da própria família, o trabalho digno respaldado por salário adequado com vistas a um viver honroso e com qualidade, a leitura constante de bons livros e demais incentivos culturais que despertam o intelecto, enfim, todos os fragmentos de prazeres e alegrias brotando dia após dia fazem o painel de algo maravilhoso a que chamamos de felicidade.
Tropeços ocorreram porque são inevitáveis e inerentes a essa linda jornada onde nos colocaram nossos pais. Rosas e espinhos ocupam o mesmo espaço enquanto seguimos adiante. Temos consciência que a felicidade é construída aqui e ali, em momentos inesquecíveis bordados de risos contagiantes, com pedaços de alegria depois de escamoteadas as tristezas, olvidadas as desilusões.
Penso que a felicidade me tem visitado vez por outra em seus frequentes retalhos e visíveis contornos, acreditando ser ela vivida de instantes, de pequenas pepitas de ouro que vamos encontrando no caminho escolhido por cada um de nós. Esse fabuloso êxtase a que denominamos de felicidade jamais será conseguido em sua totalidade por qualquer um de nós, porque ela se caracteriza nos lampejos momentâneos que nos dão prazer e a doce sensação de ser feliz. Lampejos esses inconstantes, inesperados e nem sempre à mão.
Fui percebendo, no passar do tempo, que para subsistir e ser completa a felicidade necessita de pequenas coisas do cotidiano, de detalhes simples, por vezes insignificantes, que fazem a grande diferença na contabilidade final e complexa desse estágio da existência tão anelado por todos nós. Todavia surpreendi-me ao descobrir o quanto a presença dos meus semelhantes é parte sin ne qua non dessa tal felicidade. Sem a presença imprescindível dos muitos próximos, em especial dos mais próximos como amigos, familiares, parentes e, claro, os amores, impossível seu desenvolvimento completo e sadio.
Porque a felicidade, compreendi e me alegrei com essa assertiva, não vem sozinha e repentina como algo avulso ou uma folha seca trazida pelo vento. Para acontecer e tornar-se real, palpável e desfrutável a felicidade, da maneira como nós seres humanos a enxergamos, há que ter por base sólida, o esteio indispensável para firmar-se e permanecer, as demais criaturas dividindo conosco as benesses de seus gloriosos frutos.
De que maneira, então, é possível encontrar o caminho mais plausível para alcançá-la? Como isso é possível? Onde descobrir os contornos desse misterioso e abstrato estado de vida tão ansiosamente procurado por todos os homens e mulheres? O apoio e incentivo dos pais na infância, a amizade na adolescência, os braços amorosos da namorada, a constituição da própria família, o trabalho digno respaldado por salário adequado com vistas a um viver honroso e com qualidade, a leitura constante de bons livros e demais incentivos culturais que despertam o intelecto, enfim, todos os fragmentos de prazeres e alegrias brotando dia após dia fazem o painel de algo maravilhoso a que chamamos de felicidade.
Tropeços ocorreram porque são inevitáveis e inerentes a essa linda jornada onde nos colocaram nossos pais. Rosas e espinhos ocupam o mesmo espaço enquanto seguimos adiante. Temos consciência que a felicidade é construída aqui e ali, em momentos inesquecíveis bordados de risos contagiantes, com pedaços de alegria depois de escamoteadas as tristezas, olvidadas as desilusões.
Penso que a felicidade me tem visitado vez por outra em seus frequentes retalhos e visíveis contornos, acreditando ser ela vivida de instantes, de pequenas pepitas de ouro que vamos encontrando no caminho escolhido por cada um de nós. Esse fabuloso êxtase a que denominamos de felicidade jamais será conseguido em sua totalidade por qualquer um de nós, porque ela se caracteriza nos lampejos momentâneos que nos dão prazer e a doce sensação de ser feliz. Lampejos esses inconstantes, inesperados e nem sempre à mão.
11 comentários:
Felicidade também é ter amigos assim como você! Lindo texto!!! Felicidades e sucessos sempre a ti! Receba meu carinho... Bjsss
Sempre um encanto lê-lo!
Meu Amigo,tenho um pequeno mimo para si,amanhã.
Oxalá goste.
Beijo.
isa.
Está à sua espera...o mimo.
Será que o seu livro vem para a Europa?
Beijo.
isa.
Gilbamar
Felicidade a conquistamos por etapas e a vivemos através de momentos sublimes, simples e que aquecem o nosso coração.
Cheguei aqui através da amiga Isa e me encantei com seus poemas.
Desejo a você sucesso em seu novo livro que me parece muito interessante.
Estou lançando a Vitrine de Promoções e podemos estar divulgando o seu livro e o lançamento também.
(http://vitrinedepromocoes.blogspot.com)
Beijos e um lindo dia
Amigo
Vim através da Isa e do seu poema,
postado pela nossa amiga com muito carinho.
Pergunta pela Felicidade e eu vou responder:
Falemos de felicidade
e de todas as formas
de felicidade.
Conta-me a tua história,
fala-me das tuas vitorias
e deixa, acreditar em ti.
Ensina-me a encontrá-la,
diz e eu escrevo
e sussuro aos outros,
ela existe...para todos.
Mas diz a verdade!
Liberta-te do vasio
de tudo quanto falas
de tudo quanto escondes.
Estou a escutar...
Encerraste
A tua sensibilidade
Ao sofrimento
Da humanidade?
Não podes ser feliz!
E eu não posso falar
De coisas sérias.
Não sei se tu entendes...
Maria Luísa
Gostei de o conhecer,
Escrevo poesia.
Boa tarde Gilbamar,
vim deixar um beijinho já que hoje o meu amigo é o homenageado no blogue da nossa querida amiga Isa.
Parabéns!
Ana Martins
Amigo!
Cheguei cá pela mão maravilhosa da minha querida Isa!
Voltarei!
Beijo
Ná
Postagem muito interessante.
Parabéns.
Um grande abraço,
Átila Siqueira.
Olá!!
Estou encantada com seu blog!!Vim do blog da Isa, belíssima poesia tua lá!!
Linda crônica!!Parabéns , gostei muito estou seguindo!
Lindo final de semana para você!!
Atenciosamente
Que lindo Gilbamar! Adorei conhecer o seu blog! Estou babando aqui com tudo o que vc escreve!! Bjss, bom fim de semana!
Ah, é claro que vou seguir!! \o/
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