quinta-feira, 30 de agosto de 2007

*TSUNAMIS

Gilbamar de Oliveira

Talvez o oceano dance
a valsa com suas tsunamis
e varra, súbito, os pretensos
donos da terra para debaixo
do tapete do esquecimento,
para as sombras, para as águas.
A morte captura homens
molhados.
Morrer no mar não é doce,
é salgado.


*Obs.: o poema acima ganhou menção honrosa no Concurso de Poesias da Fundação José Augusto, em 2006.

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