terça-feira, 4 de setembro de 2007

AMOR QUE RASGA E REMENDA

Esse tresloucado amor que me consome
E me faz cometer monumentais loucuras,
Que espera meu mutismo e o meu reclame,
Tudo a um só tempo, é poço de amarguras

Dói, fere e machuca, é prazeroso contudo
Posto que concede as mais lídimas alegrias
Mescladas à melancolia mais que tudo
Amor gozoso, mas de incontáveis agonias

É amor que, embora amedronte, fascina,
Mesmo entristecendo e ferindo, sublima
Sentimento que conquanto rasgue, remenda

A entrecortar gemidos de gozo e sofrer
Enquanto ensina a simples lição de não ser
Para que o mais comum dos homens entenda

Gilbamar de Oliveira

Um comentário:

celene disse...

Gil, estive lendo algumas poesias e contos que escreveste e, olha, vou tirar o chapéu...Maravilhosos!
Lindos! Parabéns! Sucesso! Muito bem merecidas as premiações!
Continua assim...
Abs