domingo, 14 de outubro de 2007

POEMA



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OCASO

Sou meramente um sol que, ao entardecer,
foge da noite e se põe colorindo as nuvens
usando os raios como pincel.
Então me transformo em luar

Recolho meus raios ao ocaso do Ocidente
e, num toque sutil de magia, deixo metade
do Planeta Terra às escuras momentâneamente.
Até me vestir de luar

Vou enchendo de cores o horizonte quando faço arte
na tarde que morre e pincelo o espaço com tons negros
deixando meus raios ser estrelas. Mas apenas estrelas
não iluminam a vida. Por isso me faço luar

Assim, meio sol e meio lua ao cair da noite,
como aquele desperto no Oriente, como esta
brinco nas águas dos mares e apago a escuridão
surgindo à guisa de luar.

Gilbamar de Oliveira

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