CAMINHOS POÉTICOS
Em jardins proibidos colho raras flores
Arrebento correntes, desfaço males
Destruo a maldade e o ódio, colho amores
Dissuado a vingança, percorro vales
Pesco tubarões famintos em alto mar
Sem medo, vou ao fundo do oceano
Desfaço nó cego sem pestanejar
Sou um homem antediluviano
De olhos vendados venço o dinossauro
Com uma mão só amarro o Minotauro
Mesmo triste, é intensa a minha alegria
À luz do luar ouço o Tema de Lara
Vou descalço e só ao deserto do Saara
Nos mágicos caminhos da poesia
Gilbamar de Oliveira
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