sábado, 13 de outubro de 2007

S O N E T O

CAMINHOS POÉTICOS

Em jardins proibidos colho raras flores
Arrebento correntes, desfaço males
Destruo a maldade e o ódio, colho amores
Dissuado a vingança, percorro vales

Pesco tubarões famintos em alto mar
Sem medo, vou ao fundo do oceano
Desfaço nó cego sem pestanejar
Sou um homem antediluviano

De olhos vendados venço o dinossauro
Com uma mão só amarro o Minotauro
Mesmo triste, é intensa a minha alegria

À luz do luar ouço o Tema de Lara
Vou descalço e só ao deserto do Saara
Nos mágicos caminhos da poesia

Gilbamar de Oliveira

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