quarta-feira, 24 de outubro de 2007

*VAGALHÕES

Mar encapelado à razão
direta dos súbitos bocejos
de Poseidon:
Naufrágios, destroços,
mortes;
Netuno rio e o mar se acalma


*TSUNAMIS

Talves o oceano dance
a valsa com sus tsunamis
e varra, súbito, os pretensos
donos da terra para debaixo
do tapete do esquecimento,
para as sombras.

A morte captura homens molhados
no mais profundo dos
seus abismos.

Morrer no mar não é doce,
é salgado.

Gilbamar de Oliveira


* Menção honrosa no Concurso de Poesias da Fundação José Augusto

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