terça-feira, 27 de novembro de 2007

As duas últimas postagens neste blog, assim como esta, foram realizadas aqui de Belo Horizonte, para onde vim com o intuito precípuo de fazer uma bateria de exames oftalmológicos com vistas a, definitivamente, tirar a dúvida a respeito de um diagnóstico negativo feito por uma oftalmologista de Natal. Na capital mineira, fui atendido por uma médica que estudou na Escola Doméstica e é oriunda de nosso Estado, residindo em Minas Gerais há mais de 30 anos. A feliz coincidência aliviou a saudade. Informada de minha origem, ela ficou muito feliz e deu-me uma atenção especial, examinando cada detalhe, cada aspecto dos meus olhos a fim de chegar a uma conclusão definitiva. Então, vieram os exames em outra instituição, com outro médico especialista no assunto, e eu atravessei um dia inteiro fazendo diversos tipos de exame, entrando e saindo de inúmeras salas, pacientemente levado por atendentes para enfrentá-los após ser gotejado tantas e tantas vezes por colírios multicoloridos, uns para verificar a pressão intraocular, mais alguns para retinografia, entre tanta variedade de nomes esquisitos de exame, assim, por aí dá para imaginar ou ter uma pequena idéia da aflição porque passei. Como a médica natalense havia asseverado que eu era portador de glaucoma, enfermidade que, se não acompanhada por especialista e cuidada com colirios especiais, pode levar à cegueira, evidente era minha preocupação. Durante quase um ano usei forte medicação carregada de efeitos colaterais, tendo que pressionar as vias lacrimais durante três minutos após aplicado esse ou aquele colírio receitado. Nesse indescritível sofrimento diário, é quase natural ser tomado por uma irriquieta vontade de descobrir qualquer meio mais fácil de alívio, alguém que refaça todos os passos de análise médica para, enfim, concluir, graças a Deus, que, na verdade, houve engano no veredito da médica que me atendeu...não precisaria mais usar aqueles colírios extravagantes condutores de caminhos provavelmente sem volta. Isso aconteceu!!! Sim, outro oftalmologista de Natal, depois de mais uma bateria de exames, entendeu que, ora vejam!, eu não sou glaucomatoso. Sua primeira decisão, que maravilha, foi suspender o uso dos malfadados colírios...foi a glória! Logo, porém, voltou a dúvida por conta de um conhecido que, sofrendo de alta pressão nos olhos, repôs a pulga na minha orelha. Afinal de contas, a visão é uma das maiores dádivas de Deus. Daí, traçando as coordenadas, fazendo os planejamentos, revendo os detalhes e tateando os bolsos, veio a decisão de procurar um centro de referência em oftalmologia, no caso Belo Horizonte, já tida e reconhecida como a capital onde estão os melhores oftalmologistas do Brasil. E vim. E, por Deus, venci!!!!! Sim, graças a Deus, o resultado mostrou, ao fim, que não tenho problema de glaucoma! Valeu a viagem, valeu o passeio. GRAÇAS A DEUS está tudo muito bem com os meus olhos!
Amanhã, se Deus quiser, iremos para Ouro Preto.
Este post está sendo escrito às 23:00h, horário de verão, enquanto avisto, do décimo andar, as luzes dos edifícios, mansões e favelas brilhando na imensidão noturna de Belo Horizonte.


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