Cansei de correr atrás das ilusões,
De tentar surpreender a felicidade
Com mãos eivadas de senões
A tatear no escuro buscando a claridade
Basta de atoleimadas decisões
Num mundo repleto de falsidade
Onde enganos, temores e alucinações
Povoam corações, arruínam dignidades
Farto, sim, desencantado das desilusões
Necessito desgarrar-me das abstrações,
Do desconcreto, e mesmo dos devaneios
Liberto-me em defintivo das indecisões,
Do indefectível julgo das aflições
Do estresse, do medo, de velhos anseios
Gilbamar de Oliveira
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