terça-feira, 1 de julho de 2008

NÃO NOS MOVEM OS DECRETOS


Quero andar sobre floridas estradas
e deixar as marcas dos meus pés no relvado,
percorrendo as matas enlameadas,
as chuvas escorrendo do céu nublado
*
E assim sentir o odor das flores nos prados
enchendo o espaço com seu perfume,
nos matagais nunca antes desbravados,
esquecendo os resquícios do queixume
*
É certo, essa estrada não leva a nada
é somente curso de rota desviada,
mas nos sonhos não é assim que nós sentimos?
*
Por que buscar sempre o prático e o concreto?
Não somos robôs movidos por decreto
É fraqueza o sonho e a quimera? Assumimos!

Um comentário:

Anônimo disse...

Que sensibilidade vc tem!
AAAmmmooo seus textos.