quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"O PEQUENO PRÍNCIPE" - Resenha



Dizem que o escritor Antoine de Saint-Exupéry esteve na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte, pilotando um avião de guerra, antes de escrever O Pequeno Príncipe. Verdade ou não quanto ao livro, o certo é que ele realmente visitou Natal e até plantou uma árvore chamada baobá, atualmente enorme e preservada por setores da cultura local.Já a obra que o elevou à categoria de autor famoso e cultuado no mundo todo, pela singeleza de sua preciosidade linguística e por tantas lições dele extraídas e que se tornaram universais, transformou-se numa espécie de cartilha útil em praticamente todas as ocasiões do viver humano. Não se trata somente de uma obra literária envolvente, mas de algo como um manual dos sentimentos onde se percebe os mais puros contornos da alma, o retrato de corpo inteiro do recôndito humano.

O Pequeno Príncipe é obra de arte tão sobremodo infantil, mas de igual maneira certamente madura em sua essência, dicotomia intrínseca à excelência dos autores especiais, que cativa pequeninos e grandalhões criando raízes profundas e emotivas no coração de uns e de outros. A princípio parece coisa de criança, porém ao depois se torna perceptível a maturidade de seus ensinamentos, a magnitude das frases, a beleza de um estilo literário ímpar.

Quem o lê se delicia ante sua aura magistral, se encanta com a beleza interior e abstrata que expressa, sonha enternecido, volta a ser criança em sendo adulto e se enxerga maduro com coração infantil se for menino ou menina. É a fantástica história de um inocente príncipe num planeta solitário a brincar consigo mesmo e a imaginar devaneios, os ângulos através dos quais vislumbra o mundo, vivendo fantasias inimagináveis, profeta e herdeiro de um mero universo deserto e solitário.

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", assim como outras frases trocadas entre o pequeno príncipe e a raposa, além da própria substância ao longo do texto, está registrada em milhões de cadernos escolares de adolescentes do mundo inteiro. Tornou-se axioma inquestionável. Eis porque, à parte inúmeras outras razões, o livro de Antoine de Saint Exupéry ultrapassa as eras e conquista ardorosos fãs dia após dia. Perceptível é que todos chegamos à conclusão de que não basta apenas ler O Pequeno Príncipe uma vez, importa reler muitas e muitas outras vezes e sublinhar parágrafos inteiros para destacar o contexto de determinados momentos da obra e sua qualidade inalienável.Os amantes da boa literatura não podem prescindir de adornar sua biblioteca com um exemplar a ser sempre manuseado do livro O Pequeno Príncipe.

3 comentários:

Marta Vinhais disse...

Há muito que não leio...
Boa dica...
Obrigada pela visita ao meu blog.
Beijos e abraços
Marta

Ana Dos Santos disse...

Os belíssimos desenhos da minha edição, são aquarelas pintadas pelo próprio Antoine, lindas e singelas!

Anônimo disse...

Adoro esse livre.Já criei um coral cujo nome é PEQUENO PRINCIPE e já adaptei a saga em uma peça teatral.
É meu livro de cabeceira.Maravilhoso você lembrar e colocar nessa crônica uma das obras literárias mais ricas do planeta.