terça-feira, 16 de agosto de 2011

ESTRELAS


Quisera eu, à guisa de 
inocente criança,
nada de possuir estrelas,
mas apenas alcançá-las,
não com o fito de tê-las,
porém desejando senti-las.
E as abraçaria encantado
deixando o céu enciumado,
desfrutando,feliz, delas,
como acendendo velas
em cada fragmento,
usufruir esse momento
mesmo sem entender
o porque do sentimento. 
Elas são os olhos
de quantos já foram,
brilho dos que amaram
lágrimas que se derramaram,
janelas que se entreabriram,
mãos que se desarmaram.
Eu quisera, sim, estrelas
para com elas brincar,
não para movê-las,
talvez para demovê-las,
quiçá assim afagá-las
ou tão-somente,
decerto simplesmente, 
com o feliz intuito 
de bem de perto vê-las.

Gilbamar de Oliveira Bezerra

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Gilbamar, eu queria uma estrela só para mim. E sabe o que aconteceu?.....
Deus me enviou uma linda estrela, minha pequena Tainá. rsrsrs.
Linda, especial é minha filha!
Parabéns pelo seu poema!