Nas muitas curvas da vida
traz, vento, notícias dela,
quiçá ao menos um pouco
do perfume que banha
a maciez do seu corpo.
Beija por mim aqueles
cabelos revoltos
emoldurando-lhe o rosto,
acaricia-lhe os lábios
carnudos saborosos,
leva meu cheiro até ela
para que lembre de mim.
Perpasse suavemente
por entre os dedos
de suas mãos aveludadas,
segurando-os como se
eu estivesse lá, à guisa de mim,
não sendo eu, mas como se fosse
e, na volta, traga-mas
para que eu as afague
e sinta novamente o calor,
o pulsar, a tenra textura,
o fluir da sua meiguice.
Vai, vento, e volta,
que eu contigo vá,
que ela em ti venha.
Vai, vento e volta!
quiçá ao menos um pouco
do perfume que banha
a maciez do seu corpo.
Beija por mim aqueles
cabelos revoltos
emoldurando-lhe o rosto,
acaricia-lhe os lábios
carnudos saborosos,
leva meu cheiro até ela
para que lembre de mim.
Perpasse suavemente
por entre os dedos
de suas mãos aveludadas,
segurando-os como se
eu estivesse lá, à guisa de mim,
não sendo eu, mas como se fosse
e, na volta, traga-mas
para que eu as afague
e sinta novamente o calor,
o pulsar, a tenra textura,
o fluir da sua meiguice.
Vai, vento, e volta,
que eu contigo vá,
que ela em ti venha.
Vai, vento e volta!
5 comentários:
Que poema bonito!...
Parabéns Gilbamar por mais este soltar das palavras e sentimentos de tua alma que nos encanta!
Beijo
Que lindooooooooooo!
Beijinhos,
Ana Martins
Caro autor, um mimo de poesia oranamentada por delicada imagem. Um abraço.
Caro amigo:
Simplesmente encantada!
Parabéns!
Fraternal abraço.
" Galante conquistador, dispersando o pólen das flores, o vento faz uma boda universal"
Ramón y Campoosorio
Lindo poema!
Abraço
Meg
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